A instalação
de câmeras de vigilância nas escolas cresce no Brasil e no mundo como
uma forma de prevenção aos atos crescentes de vandalismo e violência escolar. Essas câmeras além de vigiar alunos e professores dentro de sala também podem oferecer monitoramento favorável à
segurança escolar, permitindo aos pais e responsáveis, observar a presença de
seus filhos em sala de aula.
No Brasil a
presença de câmeras é maior em cidades como São Paulo e Brasília. Há também um crescimento
de projetos em torno de vigilância e segurança escolar que abrange não somente
a instalação de câmeras, mas inclui a vigilância policial ou, no caso de
escolas privadas, de seguranças contratados.
No Brasil, as escolas privadas foram as primeiras a
instalarem câmeras para monitorar alunos e prevenir atos de violência. Na
cidade de São Paulo, cerca de 300 escolas municipais já são vigiadas por
câmeras. No Distrito Federal, são 620 escolas.
A vigilância é
criticada por pedagogos que veem, nessa iniciativa o risco de coibir a
espontaneidade no processo de aprendizado, sendo que as câmeras interferem na
formação dos estudantes, que crescerão como indivíduos sempre vigiados, numa
sociedade onde tudo precisa ser vigiado para a garantia da Ética e do respeito
às leis.
A partir de 2011, além das câmeras, alarmes também começaram
a ser instalados em mais de 1.567 escolas e 20 Diretorias de Ensino em São
Paulo. O Estado assumiu um custo de 19,3 milhões de reais ao ano para cobrir as
despesas de monitoramento em cidades como Biritiba Mirim, Ferraz de
Vasconcelos, Guarulhos, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis,
Suzano, além da zona leste do município São Paulo.
No estado de São Paulo, o sistema inclui centrais de
monitoramento, cada central possui a capacidade de monitorar 600 prédios
escolares com operadores que podem acionar a Polícia Militar em situações de
risco e ameaça.
Consideramos os equipamentos de segurança necessários para
elevação da segurança nas escolas, porém, torna-se necessário não isentar
professores, funcionários e alunos da responsabilidade social e do dever de
respeitar o próximo e de não buscar por meio de atos violentos a solução de
conflitos escolares.
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