Um dos pontos mais críticos nas relações entre pais e filhos são as emoções. Ocorre que nem sempre levamos em conta a importância do lado emocional nos grandes e pequenos conflitos.
Por isso mesmo, compreender esse processo pode ser a saída mais inteligente.
- Se, no adulto, as emoções produzem determinados choques, na criança essas perturbações assumem caráter muito mais sério.
- A criança se encontra num período de instabilidade em razão do seu crescimento. Sua psique ainda não possui parâmetros para dar consistência à sua personalidade, por isso, Ela vive em desequilíbrio contínuo.
- Isso explica como, muitas vezes, a criança passa do choro ao riso, de uma atividade a outra, com uma grande rapidez, sem motivo aparente.
- Sendo grande a sua vida afetiva, está a criança mais sujeita aos choques emocionais do que os adultos.
- Além disso, não dispõe de energias físicas, não possui resistência para suportar o aparecimento da emoção.
- Além da gravidade da crise emocional, com todo o cortejo de efeitos maléficos sobre a vida infantil, é preciso frisar a presença de um fator importante de que a criança é desprovida: a clareza da inteligência ou repertório de experiências pessoais.
- O adulto, sofrendo o choque da emoção, procura logo conhecer a situação e assim restabelecer o equilíbrio perturbado.
- A criança, entretanto, não dispõe de suficiente compreensão para se orientar. Então, o choque se prolonga através de sua hesitação, da desordem física e mental que a emoção produziu.
- Criança não é um adulto de pequeno porte, ela é imatura, incompleta, e sua fisiologia emocional ainda carece de anos de experimentos até criar seu próprio repertório psico-cognitivo.
- Ela é ansiosa por natureza, faz parte do instinto animal. Assim, é fundamental que se compreenda, que o melhor remédio para a ansiedade nesse estágio da vida, é paciência e diligente atenção para aparar os excessos, antes que eles se fixem em sua personalidade emergente de forma negativa.
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