Crianças que roncam ou têm problemas para dormir estão mais propensas a precisar de reforço escolar. A descoberta foi
publicada no periódico Pediatrics e conduzida por um grupo de
pesquisadores da Albert Einstein College of Medicine, da Yeshiva University, nos Estados Unidos.
Para chegar a essa conclusão, os
especialistas acompanharam 11 mil crianças inglesas. Problemas
respiratórios durante o sono, como roncar,
recusar-se a ir para a cama, levantar de noite ou ter pesadelos por
volta dos cinco anos de idade estava associado a uma chance maior de a
criança precisar de reforço educacional aos oito anos.
No geral, problemas para dormir
foram ligados a um risco quase 40% maior de necessidade de reforço
escolar. Entretanto, crianças com casos mais graves de problemas
respiratórios apresentaram necessidade 60% maior de reforço educacional.
Uma explicação para o resultado seria a baixa oxigenação do cérebro
durante o sono nesse período de desenvolvimento.
A American Academy of Pediatrics
emitiu novas recomendações voltadas a crianças e adolescentes que
roncam regularmente, propondo monitoramento do problema para descobrir
um possível diagnóstico de apneia do sono .
O problema não só afeta a qualidade do sono, como ainda aumenta o risco
de problemas cardiovasculares, atrasos de desenvolvimento, além de
crescimento abaixo do normal.
Além de uma boa noite de sono, outros fatores podem favorecer o aprendizado infantil. Confira alguns deles:
1. Um estudo feito
por pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos,
mostrou que crianças habituadas a fazer atividades físicas, pelo menos,
três vezes por semana tendem a ser mais inteligentes na adolescência e
na vida adulta.
2. Saiu no Archives of Pediatris & Adolescent Medicine
que brincadeiras entre pai e filho podem ajudar no desenvolvimento da
criança, o que influencia diretamente seu rendimento escolar.
3. Em vez de
obrigar seu filho a fazer a lição de casa, ajude a criança a realizar as
tarefas, sempre de forma amigável. O método traz melhor rendimento
escolar, de acordo com um estudo publicado no periódico Learning and Individual Differences.
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