terça-feira, 24 de setembro de 2013

Crianças que dormem mal têm desempenho ruim na escola












      Crianças que roncam ou têm problemas para dormir estão mais propensas a precisar de reforço escolar. A descoberta foi publicada no periódico Pediatrics e conduzida por um grupo de pesquisadores da Albert Einstein College of Medicine, da Yeshiva University, nos Estados Unidos.
    Para chegar a essa conclusão, os especialistas acompanharam 11 mil crianças inglesas. Problemas respiratórios durante o sono, como roncar, recusar-se a ir para a cama, levantar de noite ou ter pesadelos por volta dos cinco anos de idade estava associado a uma chance maior de a criança precisar de reforço educacional aos oito anos.
    No geral, problemas para dormir foram ligados a um risco quase 40% maior de necessidade de reforço escolar. Entretanto, crianças com casos mais graves de problemas respiratórios apresentaram necessidade 60% maior de reforço educacional. Uma explicação para o resultado seria a baixa oxigenação do cérebro durante o sono nesse período de desenvolvimento.
    A American Academy of Pediatrics emitiu novas recomendações voltadas a crianças e adolescentes que roncam regularmente, propondo monitoramento do problema para descobrir um possível diagnóstico de  apneia do sono . O problema não só afeta a qualidade do sono, como ainda aumenta o risco de problemas cardiovasculares, atrasos de desenvolvimento, além de crescimento abaixo do normal.

   Além de uma boa noite de sono, outros fatores podem favorecer o aprendizado infantil. Confira alguns deles:
1. Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, mostrou que crianças habituadas a fazer atividades físicas, pelo menos, três vezes por semana tendem a ser mais inteligentes na adolescência e na vida adulta.
2. Saiu no Archives of Pediatris & Adolescent Medicine que brincadeiras entre pai e filho podem ajudar no desenvolvimento da criança, o que influencia diretamente seu rendimento escolar.
3. Em vez de obrigar seu filho a fazer a lição de casa, ajude a criança a realizar as tarefas, sempre de forma amigável. O método traz melhor rendimento escolar, de acordo com um estudo publicado no periódico Learning and Individual Differences.
4. O índice de massa corpórea IMC também pode fazer diferença quando o assunto é educação infantil. Um estudo da American Psychological Association mostrou que meninos e meninas fisicamente ativos e com peso dentro do intervalo considerado ideal têm melhor desempenho na escola.

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