A preocupação com as competências na leitura e escrita é motivo de alerta por parte dos educadores em geral, pois, a essa capacidade pode-se atribuir o fato do bom desempenho ou do fracasso do aluno da escola básica.
Do modo
como a leitura vem sendo efetuada nas escolas pode não somente explicar o
fracasso escolar, mas também apontar soluções para que, a longo prazo, as
dificuldades existentes possam ser sanadas.
A importância dessa investigação com base na hipótese de que saber ler, ou seja, atribuir significados ao que lemos, é de extrema importância à realidade social letrada em que vivemos. Isso, porque a leitura é uma competência indispensável ao desenvolvimento pleno de uma pessoa, podendo torná-la de fato uma cidadã, quer dizer, um ser capaz de interferir no ambiente em que vive e trabalha, interagindo com o outro que o cerca.
Nesse contexto, a escola, como instituição educacional, se
tornou o meio oficial pelo qual todas as crianças deveriam ter acesso à
leitura, desconsiderando, muitas vezes, o também importante papel da família, nesse
processo social.
Nessas condições, podemos dizer que em uma sociedade como a
nossa, na qual o acesso à cultura é ao mesmo tempo tão valorizado e tão
restrito à pequena parte da população, a disseminação da prática da leitura na
escola torna-se fundamental para a busca do exercício da cidadania e a
conquista de uma realidade menos desigual, portanto, mais justa.
Grosso modo, a capacidade de ler torna-se um importante
instrumento de poder, pois cria espaço para que o cidadão tenha vez e voz: seja
um sujeito que interaja na realidade em que vive.
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