quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Como ensinar os pequenos a identificar e lidar com seus sentimentos


    Todo ser humano é um universo de possibilidades. Ter um filho ou trabalhar com crianças é ter nas mãos uma responsabilidade que vai muito além da educação formal, de ensinar normas básicas de convívio social.
         A criança é como uma esponja: absorve informações e reproduz o que vê ao seu redor. Como muitas vezes as pessoas responsáveis por ela não se dão conta de suas angústias, de seus sentimentos, os pequenos não estão preparados emocionalmente para verbalizar o que sentem.
        Incentivar as crianças a falar sobre seus sentimentos é algo que deveria ser praticado desde o momento em que elas conseguem compreender conceitos como alegria, medo, tristeza, raiva, ciúmes
         Devemos ter consciência de que o que uma criança vive pode não parecer nada para um adulto, mas para ela, é de extrema importância, é real. São esses sentimentos e sensações muitas vezes desprezados por seus responsáveis que farão dela um adulto mais ou menos equilibrado
          Ao acordar à noite, com medo da bruxa ou do lobo mau, a criança menor (até 4 anos de idade), está tentando dizer que algo a atemoriza. Ela usa o conto de fadas pra enviar essa mensagem. Um erro é tentar provar para a criança que a bruxa não existe, nem o lobo, nem o monstro. Seria o mesmo que dizer a ela que seus medos não existem, seria desdenhar sua angústia.
       Ao ficar um pouco mais velha, a criança terá alguns conceitos mais definidos. Mas precisará do incentivo para não apenas falar sobre suas emoções, mas para perceber que ela mesma tem recursos internos para buscar ajuda ou até resolver por ela mesma as questões que as afligem.
        Procure sempre saber como foi o dia de seu filho. Quando ele lhe contar algum fato ocorrido na escola, por exemplo, faça com ele o exercício de se colocar na situação. Investigue como ele se sentiria se estivesse no lugar do colega, o que poderia ser feito para solucionar a questão, de forma que fosse melhor para todos os envolvidos. Sugira também outras alternativas, para que ele perceba que existem muitas saídas para um mesmo problema.
       Uma criança emocionalmente bem desenvolvida torna-se um adulto mais capaz de enfrentar e solucionar suas dificuldades. Tenha sempre em mente que você pode aprender muito com seus filhos!

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