sábado, 14 de setembro de 2013

A importância do sono




     Na sala de aula é visível os prejuízos da criança ou jovem que não dorme o suficiente: fica desatento durante as aulas, perde o bom desempenho escolar e tem como consequências a perda do seu ritmo interno, podendo ser a grande vilã do baixo rendimento escolar.   Além disso, a hora de acordar e levantar vira uma novela, trazendo preguiça, moleza, lentidão, que podem causar conflitos em casa, fazer o aluno chegar atrasado, acarretando na perda da matéria da primeira aula, podendo não conseguir acompanhar o grupo, posteriormente.
      A família deve conscientizar os filhos de que cada pessoa tem seu relógio biológico, e que o mesmo precisa ser respeitado para que tenhamos bons rendimentos no trabalho e nos estudos.
       Permitir que a criança ou o jovem vire a noite assistindo televisão, jogando videogame ou pendurado no computador não trará benefício algum, pelo contrário, deixará a cabeça pesada, o raciocínio lento e o corpo cansado.  Os pais precisam ser determinados em impor as regras de horários. Devem ser firmes e não aceitar a quebra das mesmas. Afinal, os filhos testam o tempo todo os limites dos pais, querendo ganhar mais liberdade.
     Segundo a neurologista Claudia da Cunha Godinho, alguns dos distúrbios do sono e vigília podem corresponder a uma das causas do mau desempenho escolar. Estes problemas levam a uma perda da atenção, acompanhada por sonolência e, na tentativa do aluno manter-se acordado, inquietação e agitação. “Essas crianças geralmente parecem desatentas, resistem a tarefas que requerem atividade mental contínua e acabam adormecendo em situações monótonas”, caracteriza.
      A psiquiatra Márcia Ilha avalia que a primeira coisa a se fazer nesses casos é o professor conversar em particular com o aluno. “As crianças podem contar problemas relacionados a medos (terror noturno, pesadelos ou visões antes de adormecer) que fazem com se esforcem para não dormir à noite, ficando assim sonolentos durante o dia”, explica. Ela alerta que também é preciso ser considerada a existência de problemas domésticos, assim como brigas entre os pais, violência de um dos pais com o cônjuge ou com os filhos, abuso sexual, etc. “A criança funciona como um radar, portanto sinaliza de alguma forma as instabilidades do seu ambiente”, ensina a médica.

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