sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Criatividade






Um dos maiores problemas dos nossos tempos, desenvolver em nossos filhos e alunos o gosto pela leitura e especialmente a escrita.  Todo educador sabe o quanto isso é importante para o desenvolvimento mental, social e profissional de cada um, mas, encontrar uma fórmula mágica capaz de solucionar, ao menos em parte, tal problema, tem sido uma jornada dolorosa de cada didata que conhecemos, ao menos os verdadeiros educadores.
Longe de ser a solução para o problema, algumas dicas a seguir, podem perfeitamente servir como ferramentas auxiliares nessa tarefa. Cada um fará as adaptações que julgar necessário na implementação de cada atividade sugerida.

1. Jogo das Frases
Peça a seus alunos que escrevam  numa folha de papel cinco palavras aleatórias que lhes signifique alguma coisa. Peça que cada aluno troque a sua folha com outro colega e em seguida cada um escreva uma frase inserindo a palavra escrita na folha.  Se parecer muito fácil, aumente a quantidade de palavras na lista.
Se parecer difícil, limite a seleção de palavras em um tópico, como, por exemplo, 5 coisas do campo, 5 da escola,5  alimentos favoritos, 5  brincadeiras interessantes, etc. 

2. Passeio ao Cantinho das Memórias
Diga para os alunos começar uma história que aconteceu com ele iniciando com a seguinte frase: “Ontem a noite eu fui......”. Uma vez que eles tenham escolhido o tema, faça com que escreva de forma ininterrupta por 3 minutos.
Oriente-os de que não poderão  ler ou conferir o que foi escrito durante esse período de tempo. Caso eles não consigam escrever mais nada durante o período dado, mas ainda restar algum tempo, incentive-os a iniciar uma nova memória com a mesma sentença chave.
Isso é excelente para aquecer sua mente de escritor, e o fato de poder iniciar um novo texto quando já faltam argumentos para continuar o primeiro, lhe dará mais desenvoltura e liberdade para criar. Isso também resolve o dilema do escritor que é o pavor de ficar confuso por falta de ideias ou ter que deixar uma página em branco. 

3. Se eu Fosse…
Se a criança afirma que não tem nada de interessante para escrever quando lhe for sugerido que o faça, peça para imaginar que ela está no lugar de seu personagem favorito ou de uma personalidade famosa.
Então a oriente para que escreva uma lista de coisas que começam com a frase “Eu queria...” cujo objetivo é descrever as coisas que ela faria, ou que gostaria de ser, e como isso mudaria sua vida atual se “aquilo fosse possível”.
Por exemplo, se ela escolhesse ser um super-herói tipo Super-Homem, ela poderia escrever: “Eu voaria até a escola mais rápido que o ônibus e nunca chegaria atrasado. Mesmo que dormisse além da hora!”
Usando a ideia, também podemos simular uma situação onde a criança iria "incorporar" outros personagens, não tão famosos, tipo pessoas comuns, como o padeiro, o carteiro, o irmão mais velho, e demais indivíduos que façam parte do nosso cotidiano.

4. Um dia de Vida
Peça que os alunos escolham um objeto que usa, carrega, vê no seu dia a dia, e que escreva uma história sob a perspectiva daquele objeto, seja, lápis, mochila, controle remoto da TV., etc. Isto é, Como eles se sentiriam realizando aquelas tarefas, se fossem eles aquele objeto?
E sobre as pessoas que estariam usando ele no papel desse objeto?
Peça para descrever os detalhes, observações, sobre o que aconteceria com aqueles objetos no dia a dia, quais seriam seus sentimentos, etc., isso tornará o história ainda mais interessante e realista.
Nesse exercício de criatividade, a criança terá que imaginar um mundo fictício, e como seria se fosse ela um objeto com sentimentos e capacidade de pensar, e como seria então sua relação para com seus usuários. E sem saber, nessa tarefa, já estará exercitando a verdadeira arte de criação da ficção.

5. Faça um Livro
Para de fato ajudar o jovem autor a sentir-se de fato um escritor e ver a realização de sua obra, junte alguns dos seus melhores escritos e encaderne tudo com uma brochura simples. Você pode fazer isso facilmente com papel cartonado, ou então criar uma capa personalizada com papel mais grosso.
Faça também uma página com índice, outra com o título, e inclua uma biografia do autor entre as páginas de capa.  Se preferir incrementar mais, vá numa gráfica rápida e peça para que façam um acabamento mais personalizado e profissional.
Esse decerto é o empurrão que muitos potenciais escritores precisam para "sentir" que a coisa pode ser levada a sério.

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