quinta-feira, 31 de outubro de 2013
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Aprender brincando
Quem disse
que não é melhor aprender brincando?
Se a educação
infantil se presta a criar no pequeno um alicerce sólido que ajudará a moldar
sua personalidade adulta, cuidar para que as coisas certas sejam ali inseridas
é dever de todo educador, sejam os pais ou profissionais da Educação.
Mas, não
basta querer educar segundo uma cartilha ou regras teóricas criadas por
"sonhadores" que pouco, ou nada sabem da natureza infantil. Já se
sabe que, só podemos ensinar se soubermos aprender.
Eis a
questão: Se compreendo meus alunos, tenho uma real possibilidade de
interagir corretamente com eles. Isso é muito simples e extraordinariamente
lógico. Da aceitação do educador pelo educando, aí sim, ambos poderão colher
frutos verdadeiramente benéficos.
Mas, como
tornar isso possível? Simples, observando como se comportam, aprendendo com
eles.
Assim, é preciso lembrar sempre que:
- O desenho é uma atividade espontânea na criança.
- Desenhar é tão natural como tagarelar, cantar, ou assoviar.
- A criança desenha simplesmente porque tem vontade de desenhar.
- A criança se expressa emocionalmente através do desenho.
- Conhecendo a criança, através dos desenhos, pais ou educadores, terão em mãos um retrato psicológica da criança.
- O Jardim-escola não é um curso primário ou básico em miniatura.
- Um bom brinquedo deve ser isento de perigos, simples, fácil de limpar, durável.
- Nem sempre o brinquedo mais didático é o preferido. Saber introduzir instrução através das brincadeiras, é uma forma inteligente de educar. E tem mais, as crianças aprendem brincando!
- Uma tesoura (sem ponta) é um dos brinquedos que mais agrada a uma criança de 3 ou 4 anos.
- É necessário saber ser criança para poder brincar com as crianças.
- O educador deve aproveitar todos os momentos para educar a linguagem e ampliar a experiência e vocabulário infantis.
- Todas as oportunidades devem ser utilizadas para a iniciação matemática.
- Atividades simples como: "Quantas meninas de cabelo preto tem na sala de aula, ou meninos", são exercícios matemáticos aplicados à vida real. Isso mostra a elas como se usa matemática fora dos cadernos de tarefas.
- Deve-se preferir as atividades criadoras ao invés das dirigidas.
- Jogos de memória não são feitos apenas com cartões ilustrados, mas com tampinhas de garrafas. Além de gostarem muito desse tipo de atividade, os benefícios são inumeráveis. Também, tente fazê-las repetir palavras. Pode ser na ordem falada ou apenas aquelas que conseguiram memorizar.
- Por mais simples que seja uma tarefa, as comparações em relação ao desempenho individual, ou coletivo, devem ser substituídas por orientações que enfatizem o aperfeiçoamento.
- Não há mal algum que os meninos brinquem com as bonecas, assim como fazem as meninas.
- Os modernos pedagogos afirmam: "Se a menina cresce para ser mãe, o rapaz não virá um dia a ser pai?"
terça-feira, 29 de outubro de 2013
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Criatividade
Um dos maiores problemas dos nossos tempos,
desenvolver em nossos filhos e alunos o gosto pela leitura e especialmente a
escrita. Todo educador sabe o quanto
isso é importante para o desenvolvimento mental, social e profissional de cada
um, mas, encontrar uma fórmula mágica capaz de solucionar, ao menos em parte,
tal problema, tem sido uma jornada dolorosa de cada didata que conhecemos, ao
menos os verdadeiros educadores.
Longe de ser a solução para o problema, algumas
dicas a seguir, podem perfeitamente servir como ferramentas auxiliares nessa
tarefa. Cada um fará as adaptações que julgar necessário na implementação de
cada atividade sugerida.
1. Jogo das
Frases
Peça a seus alunos que escrevam numa folha de papel cinco palavras aleatórias
que lhes signifique alguma coisa. Peça que cada aluno troque a sua folha com
outro colega e em seguida cada um escreva uma frase inserindo a palavra escrita
na folha. Se parecer muito fácil,
aumente a quantidade de palavras na lista.
Se parecer difícil, limite a seleção de
palavras em um tópico, como, por exemplo, 5 coisas do campo, 5 da escola,5 alimentos favoritos, 5 brincadeiras interessantes, etc.
2. Passeio ao
Cantinho das Memórias
Diga para os alunos começar uma história que
aconteceu com ele iniciando com a seguinte frase: “Ontem a noite eu fui......”.
Uma vez que eles tenham escolhido o tema, faça com que escreva de forma
ininterrupta por 3 minutos.
Oriente-os de que não poderão ler ou conferir o que foi escrito durante esse
período de tempo. Caso eles não consigam escrever mais nada durante o período
dado, mas ainda restar algum tempo, incentive-os a iniciar uma nova memória com
a mesma sentença chave.
Isso é excelente para aquecer sua mente de escritor,
e o fato de poder iniciar um novo texto quando já faltam argumentos para
continuar o primeiro, lhe dará mais desenvoltura e liberdade para criar. Isso
também resolve o dilema do escritor que é o pavor de ficar confuso por falta de
ideias ou ter que deixar uma página em branco.
3. Se eu
Fosse…
Se a criança afirma que não tem nada de
interessante para escrever quando lhe for sugerido que o faça, peça para
imaginar que ela está no lugar de seu personagem favorito ou de uma
personalidade famosa.
Então a oriente para que escreva uma lista de
coisas que começam com a frase “Eu queria...” cujo objetivo é descrever as
coisas que ela faria, ou que gostaria de ser, e como isso mudaria sua vida
atual se “aquilo fosse possível”.
Por exemplo, se ela escolhesse ser um
super-herói tipo Super-Homem, ela poderia escrever: “Eu voaria até a escola
mais rápido que o ônibus e nunca chegaria atrasado. Mesmo que dormisse além da
hora!”
Usando a ideia, também podemos simular uma
situação onde a criança iria "incorporar" outros personagens, não tão
famosos, tipo pessoas comuns, como o padeiro, o carteiro, o irmão mais velho, e
demais indivíduos que façam parte do nosso cotidiano.
4. Um dia de Vida
Peça que os alunos escolham um objeto que usa,
carrega, vê no seu dia a dia, e que escreva uma história sob a perspectiva
daquele objeto, seja, lápis, mochila, controle remoto da TV., etc. Isto é,
Como eles se sentiriam realizando aquelas tarefas, se fossem eles aquele
objeto?
E sobre as pessoas que estariam usando ele no
papel desse objeto?
Peça para descrever os detalhes, observações,
sobre o que aconteceria com aqueles objetos no dia a dia, quais seriam seus
sentimentos, etc., isso tornará o história ainda mais interessante e realista.
Nesse exercício de criatividade, a criança
terá que imaginar um mundo fictício, e como seria se fosse ela um objeto com
sentimentos e capacidade de pensar, e como seria então sua relação para com seus
usuários. E sem saber, nessa tarefa, já estará exercitando a verdadeira arte de
criação da ficção.
5. Faça um
Livro
Para de fato ajudar o jovem autor a sentir-se
de fato um escritor e ver a realização de sua obra, junte alguns dos seus
melhores escritos e encaderne tudo com uma brochura simples. Você pode fazer isso facilmente com papel
cartonado, ou então criar uma capa personalizada com papel mais grosso.
Faça também uma página com índice, outra com o
título, e inclua uma biografia do autor entre as páginas de capa. Se preferir incrementar mais, vá numa gráfica
rápida e peça para que façam um acabamento mais personalizado e profissional.
Esse
decerto é o empurrão que muitos potenciais escritores precisam para
"sentir" que a coisa pode ser levada a sério.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Acne Juvenil
O que é o acne?
O acne juvenil é uma inflamação cronica das glândulas sebáceas (que se encontram junto à raiz dos pelos), caracterizada pelo aparecimento de «borbulhas» (pápulas), «pontos negros» (comedões) e, mais raramente, nódulos dolorosos com pus, localizados na face, pescoço, ombros e tronco.
Quem pode ter acne juvenil?
O acne surge mais frequentemente nos jovens do sexo masculino, no início da adolescência e atinge a sua expressão máxima entre os 17 e 21 anos. A maioria dos indivíduos melhora até aos 25 anos, embora alguns adultos possam manter manifestações da doença para além dos 40 anos.
O acne é mais comum em algumas famílias, o que favorece a opinião de que fatores genéticos possam contribuir para o seu aparecimento.
Porque aparece o acne?
O acne juvenil resulta de um aumento da produção de gordura a partir das glândulas sebáceas, por ação da secreção de hormonais (principalmente a testosterona), que surge com os caracteres sexuais secundários, na puberdade. Este excesso de sebo bloqueia o canal de saída do folículo e juntamente com a ação de uma bactéria (Corynebacterium acnes) conduz a uma inflamação no interior da glândula.
Existem também medicamentos que podem provocar como efeito adverso, o desenvolvimento de lesões na pele semelhantes ao acne. É o caso da isoniazida (fármaco utilizado no tratamento da tuberculose), dos corticoides e de tópicos (medicamentos para aplicar na pele), pela oclusão do canal de excreção do sebo.
Qual a gravidade?
Os fenômenos inflamatórios condicionam as diversas formas de manifestação do acne, de maior ou menor gravidade. Habitualmente, a doença evolui por surtos e pode em alguns casos deixar sequelas, sob a forma de cicatrizes que podem ser desfigurantes (raro).
Como é diagnosticado o acne juvenil?
O diagnóstico do acne juvenil é baseado nas manifestações da afecção da pele e, normalmente, não necessita de investigação. No entanto, se as lesões da pele se mantiverem para além da idade esperada ou houver manifestações de doença sugestiva de um distúrbio hormonal ou ginecológico, pode ser necessário outra avaliação.
O que é verdadeiro e falso em relação ao acne?
- O acne não é contagioso.
- Os «pontos negros» não correspondem a sujidade, são devidos a um processo de oxidação do sebo em contacto com o ar. Assim, não se deve lavar muitas vezes a face porque pode agravar as lesões.
- O acne geralmente não é afetado pela dieta. As azeitonas, o chocolate e a carne de porco são alguns exemplos de alimentos que a tradição popular manda evitar, mas não têm qualquer justificação científica.
- A exposição solar pode melhorar o acne temporariamente. É aconselhável o uso de um protetor solar não gorduroso.
- Deve evitar-se o uso de cosméticos gordurosos. Retire os cosméticos todas as noites com água e sabão.
- O acne pode agravar com o stress.
Qual é o tratamento do acne?
O tratamento depende da intensidade e persistência do problema, e do tipo de pele. Se está preocupado com o acne, deve dirigir-se ao seu médico assistente que o orientará no tratamento. Em casos mais graves aquele poderá sugerir-lhe uma consulta de dermatologia.
As opções de tratamento são as seguintes: medidas gerais de higiene; tratamento tópico; tratamento sistêmico (via oral); tratamento com retinóides.
Autor: Dr. Mário Santos ( http://www.medicoassistente.com/dicionario-medico)
O acne juvenil é uma inflamação cronica das glândulas sebáceas (que se encontram junto à raiz dos pelos), caracterizada pelo aparecimento de «borbulhas» (pápulas), «pontos negros» (comedões) e, mais raramente, nódulos dolorosos com pus, localizados na face, pescoço, ombros e tronco.
Quem pode ter acne juvenil?
O acne surge mais frequentemente nos jovens do sexo masculino, no início da adolescência e atinge a sua expressão máxima entre os 17 e 21 anos. A maioria dos indivíduos melhora até aos 25 anos, embora alguns adultos possam manter manifestações da doença para além dos 40 anos.
O acne é mais comum em algumas famílias, o que favorece a opinião de que fatores genéticos possam contribuir para o seu aparecimento.
Porque aparece o acne?
O acne juvenil resulta de um aumento da produção de gordura a partir das glândulas sebáceas, por ação da secreção de hormonais (principalmente a testosterona), que surge com os caracteres sexuais secundários, na puberdade. Este excesso de sebo bloqueia o canal de saída do folículo e juntamente com a ação de uma bactéria (Corynebacterium acnes) conduz a uma inflamação no interior da glândula.
Existem também medicamentos que podem provocar como efeito adverso, o desenvolvimento de lesões na pele semelhantes ao acne. É o caso da isoniazida (fármaco utilizado no tratamento da tuberculose), dos corticoides e de tópicos (medicamentos para aplicar na pele), pela oclusão do canal de excreção do sebo.
Qual a gravidade?
Os fenômenos inflamatórios condicionam as diversas formas de manifestação do acne, de maior ou menor gravidade. Habitualmente, a doença evolui por surtos e pode em alguns casos deixar sequelas, sob a forma de cicatrizes que podem ser desfigurantes (raro).
Como é diagnosticado o acne juvenil?
O diagnóstico do acne juvenil é baseado nas manifestações da afecção da pele e, normalmente, não necessita de investigação. No entanto, se as lesões da pele se mantiverem para além da idade esperada ou houver manifestações de doença sugestiva de um distúrbio hormonal ou ginecológico, pode ser necessário outra avaliação.
O que é verdadeiro e falso em relação ao acne?
- O acne não é contagioso.
- Os «pontos negros» não correspondem a sujidade, são devidos a um processo de oxidação do sebo em contacto com o ar. Assim, não se deve lavar muitas vezes a face porque pode agravar as lesões.
- O acne geralmente não é afetado pela dieta. As azeitonas, o chocolate e a carne de porco são alguns exemplos de alimentos que a tradição popular manda evitar, mas não têm qualquer justificação científica.
- A exposição solar pode melhorar o acne temporariamente. É aconselhável o uso de um protetor solar não gorduroso.
- Deve evitar-se o uso de cosméticos gordurosos. Retire os cosméticos todas as noites com água e sabão.
- O acne pode agravar com o stress.
Qual é o tratamento do acne?
O tratamento depende da intensidade e persistência do problema, e do tipo de pele. Se está preocupado com o acne, deve dirigir-se ao seu médico assistente que o orientará no tratamento. Em casos mais graves aquele poderá sugerir-lhe uma consulta de dermatologia.
As opções de tratamento são as seguintes: medidas gerais de higiene; tratamento tópico; tratamento sistêmico (via oral); tratamento com retinóides.
Autor: Dr. Mário Santos ( http://www.medicoassistente.com/dicionario-medico)
quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Idealismo
Muitas vezes, não conseguimos de uma forma eficiente, passar para nossos alunos a matéria que temos em mente, quer dizer, a nossa pauta didática. Dessa forma, não é novidade quando acabamos por perder completamente o diligente trabalho de dias e noites de estudos, um material que quase sempre será ignorado em sala de aula.
Se nem mesmo somos capazes de reter a atenção sempre dispersa de um grupo, desejar então que assimilem alguma coisa, pode parecer um sonho distante da realidade. Não somos responsáveis, nem temos a pretensão de moralizar, ou disciplinar, quem quer que seja, nem poderíamos se o quiséssemos. Mas resta a frustração de não sermos capazes de exercer nosso magistério da forma idealizada em nossos primeiros devaneios vocacionais, quando sonhávamos com a possibilidade de que um dia poderíamos, de fato, mudar alguma coisa, por mínima que fosse.
Quando aquelas crianças chegam em nossas mãos, muitas vezes sem que nada saibamos a respeito de suas aspirações pessoais, ou mesmo das suas verdadeiras índoles, resta-nos cumprir as determinações que exigem o direcionamento escolar padrão. De nada adianta questionarmos se aquele modelo é ou não edificador, ou isso, ou aquilo, pois se não concordamos, dezenas de outros educadores, que já estão na fila de espera, estarão dispostos a fazerem a coisa em nosso lugar.
Farão sem questionar, sem opinar, como máquinas cegas e obedientes, enfim, apenas cumprindo a carga horária necessária para justificar seus salários. E assim é com a maioria das escolas, que se tornaram apenas instituições comerciais, não educacionais. Não estão preocupados com a reforma ou construção de quem quer que seja.
E no final do período, cada instituição adotará seus próprios meios para fazer o aluno avançar de grau, ignorando completamente, se como entes humanos, estão menos ou mais disciplinados, menos ou mais conscientes de seus papéis dentro de um mundo que ainda não conhecem, e que talvez nunca venham a conhecer.
Não podemos nos iludir, pois há um limite na trajetória comportamental de um ente humano, até onde podemos atuar. Depois disso, a reforma da sua conduta estará inteiramente nas mãos das vicissitudes da vida, do menor ou maior sofrimento, que ainda é a única linguagem que fala para todos no mesmo tom. É o sofrimento, uma linguagem capaz de criar em cada um deles, o desejo de por si mesmo mudar.
Uma criança pode ainda ser cultivada, e um jovem poderá ainda mais, se quando criança já o foi. Valor algum tem o heroísmo, a resignação pedagógica, se nossos esforços não são recompensados com a compreensão de um aluno, que se recusa a nos ouvir.
Não podemos obrigar ninguém a assimilar e aplicar em vida, o que se aprende na vivência escolar. Muito menos devemos nos iludir achando que estamos cumprindo nosso papel de cidadãos preocupados com uma reforma que culminará com a transformação do homem, tornando-o um ser íntegro e consciente de que construir é melhor que destruir.
Temos diante de nós um aluno, um ser humano, cuja vida pessoal para nós é um mistério. Nada sabemos sobre seu temperamento, ou dos rumos da sua família, o que no final, poderá ter um efeito mais determinante sobre sua personalidade que nossos melhores esforços em edificá-lo.
Diante disso, devemos ser mais realistas e menos idealistas. Um idealista fecha os olhos para muitas realidades, e por isso mesmo, seus esforços são pouco eficazes. É um sonhador, e por isso ignora o que é real. Sua abordagem não pode construir, uma vez que lida com personagens que existem apenas em seu idealizado paraíso onírico, constituído apenas por indivíduos virtuais.
O realista ignora seus sonhos e sabe que tem diante de si um problema concreto. Conhece seu papel de educador e sabe das suas limitações. Tem consciência de que não tem o poder de transformar o mundo, mas pode orientar seus jovens para que possam enfrentar esse mesmo mundo de uma maneira que lhes permitam sofrer menos. É o mínimo que se pode fazer, e não há garantia alguma de que irão aplicar aquilo que aprendem, para qualificar suas escolhas no dia a dia.
Ao educador resta dar-lhes orientação, e esta orientação poderá ou não lapidar de forma positiva parte do seu caráter. Ele sabe também que não é o responsável pelo destino do seu educando, afinal de contas, não é nem pelo seu próprio. Mas, aquele mínino que ele dá, pode fazer uma diferença importante na mão desse jovem. De posse desse mínino recebido, poderá o aluno se conduzir de uma forma mais consciente, com maiores chances de acertos, e isso é tudo que pode ser feito.
Isso nos faz lembrar que, cada educador, deveria antes disciplinar a si
mesmo. Deveria primeiro compreender seu mundo, estar consciente dos seus
limites e do seu papel, e ter sua própria casa em ordem, antes de se aventurar
a querer arrumar a casa alheia.
De que adianta a disciplina através de alguma forma de coação, se chegará um momento onde nossas recompensas não mais terão o efeito “disciplinador” sobre aqueles que fomos encarregados de tentar disciplinar? Precisamos compreender de uma vez por todas, que o tradicional modelo de castigo e recompensa, apenas degrada o indivíduo, cria um homem preguiçoso, que não sente prazer no que faz, que vê na obtenção da vantagem sua razão de viver. Este modelo não é capaz de construir decência ou algum sentimento de respeito em quem quer que seja. Tire-lhe o prêmio, e você não terá mais o animal amestrado que obedece em troca de méritos.
De que adianta a disciplina através de alguma forma de coação, se chegará um momento onde nossas recompensas não mais terão o efeito “disciplinador” sobre aqueles que fomos encarregados de tentar disciplinar? Precisamos compreender de uma vez por todas, que o tradicional modelo de castigo e recompensa, apenas degrada o indivíduo, cria um homem preguiçoso, que não sente prazer no que faz, que vê na obtenção da vantagem sua razão de viver. Este modelo não é capaz de construir decência ou algum sentimento de respeito em quem quer que seja. Tire-lhe o prêmio, e você não terá mais o animal amestrado que obedece em troca de méritos.
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