quarta-feira, 17 de julho de 2013

Já ouviu falar no PNE? Pois deveria.




          Dias atrás estava eu lendo um artigo da colunista Barbara Gancia (eu leio também Rosely Sayão – Pasquale Cipro Neto – Walter Ceneviva, depende muito do meu humor e do cafezinho, é claro) no Caderno Cotidiano da Folha de SPaulo (sexta-feira, 12 de julho)  que mostra a crua realidade  que vivemos  hoje.
           O texto inicia falando  sobre a mobilização política que ocupou as ruas neste pouco mais de um mês e do quinhão de responsabilidade de cada um de nós. Diz ela que não devemos desanimar pois está aberta a temporada de exigências e uma delas muito importante que são os projetos que tramitam no Congresso sem que ninguém dê a mínima. O ponto principal e que a autora dá enfase é sobre o PNE que irei transcrever abaixo:

          “Há mais de dois anos tramita no Congresso o  PNE (Plano Nacional de Educação), apresentado pelo MEC, que traça 20 metas para a educação no Brasil para os próximos dez anos. Tudo muito simples, direto, objetivo, claro. E urgente.
          Já ouviu falar? Foi para a rua pedir sua aprovação? O plano, importantíssimo, está recebendo a atenção que merece? Óbvio que não. Faz dois anos que ganha uma emenda aqui e outra ali (já passam de 3.000) e continúa jogado na gaveta a espera de votação. É claro que tudo é prioridade num país em que mais de 50% da população não conta com coleta de esgoto.E sabemos que é válido falar sobre médico vindo de Cuba, da China ou de Timbuktu ou sobre violência urbana, arrastão de restaurantes da burguesia ou chacina na periferia que aumentaram em razão do tráfico de drogas. Tudo tem importância.
           Mas, na minha pauta particular de manifestações, eu priorizo cinco ítens: 1)educação; 2) educação; 3) educação; 4) educação e 5) educação. Sem eles, não dá para pensar em nenhuma outra reinvidicação”

2 comentários:

  1. Eu fico aflito, sempre, sempre, sempre. Me pergunto porque é que só poucos enxergam que os nossos problemas estão na EDUCAÇÃO. Nosso povo não é educado.

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  2. Infelizmente os profissionais da educação ficam relegados às traças.

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