Dias atrás estava eu lendo um
artigo da colunista Barbara Gancia (eu leio também Rosely Sayão – Pasquale Cipro
Neto – Walter Ceneviva, depende muito do meu humor e do cafezinho, é claro) no
Caderno Cotidiano da Folha de SPaulo (sexta-feira, 12 de julho) que mostra a crua realidade que vivemos
hoje.
O texto inicia falando sobre a mobilização política que ocupou as
ruas neste pouco mais de um mês e do quinhão de responsabilidade de cada um de
nós. Diz ela que não devemos desanimar
pois está aberta a temporada de
exigências e uma delas muito importante que são os projetos que tramitam no
Congresso sem que ninguém dê a mínima. O ponto principal e que a autora dá enfase é sobre o PNE que
irei transcrever abaixo:
“Há mais de dois anos tramita no
Congresso o PNE (Plano Nacional de
Educação), apresentado pelo MEC, que traça 20 metas para a educação no Brasil
para os próximos dez anos. Tudo muito simples, direto, objetivo, claro. E
urgente.
Já ouviu falar? Foi para a rua
pedir sua aprovação? O plano, importantíssimo, está recebendo a atenção que
merece? Óbvio que não. Faz dois anos que ganha uma emenda aqui e outra ali (já
passam de 3.000) e continúa jogado na gaveta a espera de votação. É claro que
tudo é prioridade num país em que mais de 50% da população não conta com coleta
de esgoto.E sabemos que é válido falar sobre médico vindo de Cuba, da China ou
de Timbuktu ou sobre violência urbana, arrastão de restaurantes da burguesia ou
chacina na periferia que aumentaram em razão do tráfico de drogas. Tudo tem
importância.
Mas, na minha pauta particular de
manifestações, eu priorizo cinco ítens: 1)educação; 2) educação; 3) educação;
4) educação e 5) educação. Sem eles, não dá para pensar em nenhuma outra
reinvidicação”
Eu fico aflito, sempre, sempre, sempre. Me pergunto porque é que só poucos enxergam que os nossos problemas estão na EDUCAÇÃO. Nosso povo não é educado.
ResponderExcluirInfelizmente os profissionais da educação ficam relegados às traças.
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